Quando fui assistir "Piaf - Um Hino ao Amor" não sabia nada sobre a vida da cantora francesa. Como o filme deixa várias questões sem repostas, fui pesquisar sobre a vida de Edith Giovanna Gassion.
Descobri que Piaf realmente teve uma infância difícil e muito pobre e que ela sofreu muito durante toda a sua vida. Mas descobri também que o filme praticamente omitiu a existência de sua filha Marcelle, que morreu de meningite aos três anos de idade totalmente negligenciada pela mãe. O longa escondeu ainda a participação da cantora na Segunda Guerra Mundial, uma das passagens mais polêmicas da sua vida: enquanto alguns afirmam que ela tinha certa simpatia pelos alemães, outros dizem que ela fazia parte da Resistência Francesa. E,como é retratado superficialmente no filme, Edith foi acusada de envolvimento no assassinato do seu empresário Louis Lepleé, morto por bandidos que eram amigos da cantora.
O objetivo do filme é fazer o público chorar com a vida trágica da pobre sofredora Edith Piaf e, para isso, abusa dos clichês. Vários acontecimentos da vida da cantora também são supervalorizados. Por exemplo, quando criança, ela teve uma inflamação no olho e ficou sem enxergar durante oito dias, mas depois voltou a ver normalmente. No longa, isso é mostrado como uma cura milagrosa. Ainda durante a infância da protagonista, o pai a arranca friamente dos braços da mulher que a criava, o que provavelmente foi potencializado pelo filme. Já na sua vida adulta, a melhor amiga de Edith é levada por policiais, seqüência que tem a função única de ser uma tragédia a mais na vida da cantora. E eu não vou nem comentar a cena ridícula em que Santa Teresinha fala com Piaf.
"Piaf - Um Hino ao Amor" é uma cinebiografia pretensiosa e desonesta, que tenta a todo custo emocionar o espectador de uma forma extremamente falsa. Está muito longe, por exemplo, da pureza e sinceridade de "Frida".
Descobri que Piaf realmente teve uma infância difícil e muito pobre e que ela sofreu muito durante toda a sua vida. Mas descobri também que o filme praticamente omitiu a existência de sua filha Marcelle, que morreu de meningite aos três anos de idade totalmente negligenciada pela mãe. O longa escondeu ainda a participação da cantora na Segunda Guerra Mundial, uma das passagens mais polêmicas da sua vida: enquanto alguns afirmam que ela tinha certa simpatia pelos alemães, outros dizem que ela fazia parte da Resistência Francesa. E,como é retratado superficialmente no filme, Edith foi acusada de envolvimento no assassinato do seu empresário Louis Lepleé, morto por bandidos que eram amigos da cantora.
O objetivo do filme é fazer o público chorar com a vida trágica da pobre sofredora Edith Piaf e, para isso, abusa dos clichês. Vários acontecimentos da vida da cantora também são supervalorizados. Por exemplo, quando criança, ela teve uma inflamação no olho e ficou sem enxergar durante oito dias, mas depois voltou a ver normalmente. No longa, isso é mostrado como uma cura milagrosa. Ainda durante a infância da protagonista, o pai a arranca friamente dos braços da mulher que a criava, o que provavelmente foi potencializado pelo filme. Já na sua vida adulta, a melhor amiga de Edith é levada por policiais, seqüência que tem a função única de ser uma tragédia a mais na vida da cantora. E eu não vou nem comentar a cena ridícula em que Santa Teresinha fala com Piaf.
"Piaf - Um Hino ao Amor" é uma cinebiografia pretensiosa e desonesta, que tenta a todo custo emocionar o espectador de uma forma extremamente falsa. Está muito longe, por exemplo, da pureza e sinceridade de "Frida".
2 comentários:
cinebiografia boa é a de ray! =)
ai meu deus. só vou ler depois de ver, se não fico tendenciosa. ui!
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