segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

salvem os pit bulls!

É revoltante essa mania preguiçosa que o Brasil tem de querer resolver os problemas da forma mais simplista e ineficaz possível. Se as pessoas são baleadas, proíbem as armas. Se as pessoas passam fome, dão esmol..., digo, o Bolsa Família. Se alguém é atacado por um pit bull, proíbem a raça.

É muito mais fácil mesmo culpar o animal do que os donos irresponsáveis e cruéis. O cachorro nada mais é do que um retrato do criador. Se ele é criado para ser agressivo, ele vai ser agressivo, não importa se for um pit bull ou um poodle. Tudo depende da criação. Conheço, por exemplo, uma pit bull muito fofa chamada Pompom que se derrete toda com carinhos na barriga. Tô morrendo de saudades dela, por sinal.

A maioria das pessoas atacadas por pit bulls é criança. Sabem por que??? Porque esses pais vagabundos não tomam cuidado com os filhos, que acabam fazendo brincadeiras que o cachorro não gosta. Então o pit bull reage, exatamente como um poodle faria, a diferença é a força dele.

Esse governador de Santa Catarina devia proibir a farra do boi, que é um dos piores festivais de tortura que existem. E ainda é disfarçada de "cultura popular".

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

faltou alguma coisa...

Ô filminho mais ou menos, viu. Nem sabia direito o que escrever sobre ele, porque não acrescentou nada na minha vida - nem de bom, nem de ruim.

Não tem nada marcante, não traz nada de novo. Um filme bem feitinho, competente e tal, mas totalmente insignificante. E isso é tão triste... Pra ver e esquecer.

Leia mais aqui. =)

o milagre da transposição

Todo apoio do mundo ao Dom Luís Cappio. O demagogo do Lula diz que "está do lado de 12 milhões de pessoas" e anuncia a transposição do rio São Francisco como a solução de todos os problemas, mas é tudo enrolação.
Primeiro que vai ser mais uma obra inacabada com o único objetivo de desviar o dinheiro público. Alguém duvida disso?

Segundo que o São Francisco não vai dar conta de todo mundo. O rio está poluído, vários esgotos são lançados lá.

Terceiro que transposição de um rio não é só passar a água de um lado pra outro. É muito mais complicado, mexe com o solo e com todo o ecossistema. E a natureza já vem dando sinais claros de que está farta das intervenções estúpidas dos homens.

Enfim, essa transposição só beneficia mesmo a indústria da seca, que ninguém consegue acabar, e os coronéis do Nordeste.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

podia ter ficado calado

Delegado diz que adolescente presa tem debilidade mental

O delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Raimundo Benassuly, afirmou em depoimento à Comissão de Direitos Humanos no Senado nesta terça-feira (27) que a adolescente presa com 20 homens em uma cela no município de Abaetetuba (PA) “certamente tem alguma debilidade mental porque em nenhum momento informou ser menor de idade”.


xxx


Ah, tá. Porque mulheres portadoras de deficiência mental e maiores de 18 anos podem ficar trancafiadas numa cela com 20 homens. Com uma lógica dessas, quem deve ter sérios problemas mentais é o imbecil desse delegado.

E esses presos, hein? Que selvagens! Não são eles que têm uma espécie de "código de ética" que repudia o estupro?

Enquanto isso, o Brasil entrou no grupo de países de alto desenvolvimento humano. Eu não entendo mais nada.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

não consigo mais parar de ouvir


A Fiona Apple é o máximo. E eu sempre amei o último CD dela, Extraordinary Machine, que abriga com perfeição vários estilos: jazz, blues, rock e pop.

Mas todo mundo dizia que a versão não-lançada era muito melhor do que a lançada. Eu, que só conhecia a oficial, pensava: "Nossa, o que pode ser melhor do que isso???".

Pois neste fim-de-semana eu finalmente conheci o CD não-oficial (obrigada, Dopinho! =*) e fiquei impressionada: sim, é muito melhor!!

O Extraordinary Machine original foi gravado em 2002 e produzido por Jon Brion, mas ele foi afastado e o álbum teve que ser todo refeito. Várias músicas foram impiedosamente mutiladas, principalmente Not About Love e Red Red Red.

A versão não-oficial é muito melhor porque é mais crua, suja e agressiva. E, como é impossível escolher minha música preferida, eu vou falar de todas elas e pronto.

extraordinary machine
Uma das músicas mais inspiradoras que eu já escutei. Não foi tão modificada pela versão oficial. Ainda bem.

get him back
Perdeu boa parte de sua agressividade no CD lançado. É uma das minhas preferidas.

o' sailor
Acrescentaram uma espécie de coral na versão oficial. Fica melhor sem ele.

better version of me
Essa foi a única música que eu preferi na versão oficial. Acho que o instrumental ficou melhor.

tymps (the sick in the head song)
Também não foi muito modificada. Ela tem o poder de me acordar, não sei porque.

parting gift
Simplesmente linda, emocionante, tocante. Maravilhosa nas duas versões.

window
Super raivosa e agressiva e eu adoooooro. No CD oficial perdeu muito disso.

oh, well
Não sei se é impressão minha, mas achei que na versão não-oficial a Fiona estava com uma voz mais rouca nessa música. E eu adorei.

please please please
muito, mas muito melhor na versão não-lançada. No CD oficial, tem mais guitarra, é mais enfeitada. Gosto mais da versão crua.

red red red
Tiraram o mais interessante da música, que era o instrumental. Ficou totalmente diferente, perdeu um pouco da força. A versão não-oficial é muito melhor.

not about love
Um crime, o que fizeram com essa música! Amputaram os violinos, que eram tão lindos!! Mas ela é ótima nas duas versões e tem um clipe fofíssimo.

waltz (better than fine)
Não sofreu muitas modificações. E é tão bonitinha!!



Enfim, as duas versões são ótimas e a Fiona é uma das melhores cantoras que existem. Uma voz grave e meio dark, mas ao mesmo tempo suave e delicada. Letras lindíssimas e inteligentes. Perfeita.

domingo, 25 de novembro de 2007

magic slim faz show em fortaleza

Ontem foi o último dia do projeto Blues By Night 2007, no ex-Cine São Luiz, no Centro. Fantástico!

O guitarrista americano Magic Slim se apresentou com os argentinos da Blues Special Band. Muito bom. Além de tocar e cantar muito, ele fez umas dancinhas ótimas! Hehe. E o baterista da banda argentina é uma figura.

Na abertura do show, com Felipe Cazaux, Dupla K e o gaitista Jefferson Gonçalves, teve até cover do Bob Dylan. Conheço gente que chorou. Haha.

Um legítimo representante do Blues de Chicago, uma das últimas lendas vivas da música, se apresentou nesse fim de mundo por R$ 10 a meia no belo e confortável Cine São Luiz (o único problema foi o calor quase insuportável) e não chegou nem perto de lotar. Triste.